Rancho Clark | V CAME – ILHÉUS de 02 a 05/05/2018

28 mar V CAME – ILHÉUS de 02 a 05/05/2018

Posted at 19:00h in Palestras by Roger Clark

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\ JULGAMENTO E AVALIAÇÃO DE EQUINOS

E SEU BEM ESTAR NO TRANSPORTE E PROVAS EQUESTRES

Um tema de grande relevância na atualidade, que merece toda atenção é sem dúvida o conhecimento sobre Julgamento e Avaliação dos Equinos, visando sempre seu BEM-ESTAR, tanto no transporte quanto nas provas equestres nas diversas modalidades oferecidas em todo Brasil.

Introdução.

A evolução das práticas zootécnicas pode ser percebida nos eventos realizados envolvendo diversas raças equinas e suas funções e modalidades equestres.

O desenvolvimento das técnicas de reprodução, tais como inseminação artificial e o transplante de embriões, permitiram difundir excelentes genéticas com animais de valores astronômicos, impulsionando um mercado considerado gigantesco pela movimentação financeira envolvida, pela mão-de-obra empregada, desde as mais simples às mais especializadas e conhecida como uma verdadeira indústria em todos os seus segmentos, referenciada como A INDÚSTRIA DO CAVALO.

A indústria do cavalo cresceu quase 12% ao ano nos últimos 10 anos. Em 2006 eram R$7,5 bilhões de faturamento bruto anual e em 2015 atingimos R$16 bilhões de reais (Dados CNA). Segundo estatísticas que são levadas em consideração que englobam o Brasil, são de responsabilidade da FAO – Federação Internacional da Agricultura (2011), informando que o rebanho mundial de equinos seria de aproximadamente 59.043.839 cabeças, sendo o Brasil o quarto maior produtor mundial.

Estados Unidos 9.500.000 cabeças

China 6.823.360 cabeças

México 6.350.000 cabeças

Brasil 5.496.817 cabeças

Argentina 3.680.000 cabeças

Importante saber a distribuição da população equina no Brasil e como pode ser visto na tabela a seguir, o Estado da Bahia ostenta o segundo lugar na equideocultura nacional.

De posse desses dados, se faz necessário a formação de profissionais altamente qualificados para exercer a função de Árbitros / Juízes especializados, graduados nas áreas das ciências agrárias, que tenham comprovadamente conhecimentos práticos e teóricos sobre a raça ou raças que irão atuar como jurado, apresentando caráter ilibado, ético e didático, uma vez que as suas decisões irão direcionar os criatórios na busca de bons animais, com alta carga genética para os fins pelo qual são criados e/ou treinados. (http://ranchoclark.com.br/2016/06/356/)

Da mesma forma, os juízes devem ter comprometimento com o BEA – BEM ESTAR ANIMAL, colocando sempre em primeiro lugar a observância as leis, as boas práticas e de certa forma, a prevenção contra os exageros e abusos contra os animais.

Assegurar a integridade física e emocional dos equinos é de suma importância e de maneira geral, redobrar a atenção aos cavalos atletas que se apresentam nas diversas pistas de competições, dando total assistência ao seu BEM-ESTAR quanto aos equipamentos utilizados, manejo, transporte, alimentação e regulamentação, permitindo suas manifestações naturais, seu comportamento, objetivando alta performance com prazer e não por imposição com o uso de qualquer tipo de violência ou maus tratos, daí a importância fundamental de um bom profissional (JUÍZ) com conhecimento, autoridade e sensibilidade, afinal os cavalos merecem e devem receber nosso respeito, a nossa admiração e não considerados como objetos de uso simplesmente.

Os tópicos trabalhados por ocasião da V CAME – Ciclo de Atualização em Medicina Eqüina, da UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus, Bahia nos dias 02 a 05/05/2018 serão:

https://www.equusuesc.com/v-came-2018

Mini Curso: Julgamento e Avaliação de Equinos de Esporte visando o seu Bem Estar.